sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Educação dos Filhos


O "NÃO" tem que existir e ser educativo
Quando se fala da mãe, é preciso falar tambem um pouco do pai, pois conforme o tipo de pai, a mãe, na sua parte mutante, vai se adaptando a ele para educar seus filhos. Papai " molinho"? Mamãe se tranforma em durinha...
Existem diferenças fundamentais entre ser homem e ser mulher. Essas diferenças podem aumentar quando tem filhos. Mas se elas forem conhecidas podem se transformar em complementações progressivas, desde que um não queira que o outro seja igual a ele. As diferenças, quando bem trabalhadas, enriquecem.
Mulher tem preparo biologico para ser mãe, mas a paternidade tem que ser desenvolvida. Não existe ex-mãe, mas ex-pais são incontaveis. Pai perde filho em praias e shoppings, enquanto mãe carrega ate a mochila dele.
Desde a concepção ate a maturidade, o filho passa por tres partos: nascimento; adolescencia e independencia economica.
Os filhos são unicos, não importa quantos sejam. Portanto, o que é bom para um pode não ser para os outros. Não é a toa que cada filho teve sua propria gravidez, mesmo que gemeos, e tem seu proprio nome. Mas a educação tem de ter principios semelhantes, para que todos os filhos incorporem valores e sejam cidadãos éticos, competentes, felizes e progressivos.
Filhos são como navios. Por melhor que sejam os portos, os navios foram fabricados para navegar nos oceanos da vida. Filhos não são feitos para ficar eternamente na familia. A escola equipa esse navio. Cada uma tem que cumprir a sua parte. Assim, filhos de lavradores podem ser doutores.
É comum os pais de hoje não saberem mais o que fazer com um filhinho de 3 anos de idade quando ele faz birra. Ele tem autoridade sobre seus pais mesmo que estes ainda tenham poder sobre ele. Quem manda na familia acaba sendo a criancinha de 2 anos de idade. Sem competencia para tamanho poder, ela acaba tiranizando seus pais.
Não se chega gratuitamente a tirania. Seus bisavós foram patriarcas, avós da geração hippie e/ou sufocados, e pais folgados. Hoje, podemos encontrar convivendo em uma mesma familia representantes de todas essas gerações.
Um dos grandes motivos dessa tirania é o sentimento de culpa que angustia a mãe. Não há mãe que não se culpe de trabalhar fora, do filho não comer bem, de ser mal educado...
A familia contemporanea mudou e seus principios de convivencia agora são iguais aos de uma equipe, sem chefe, mas com lideres educativos. O não hoje tem que existir e ser educativo, para que o filho descubra e aprenda o que tem que ser feito. Sem o não, o sim não existe.
Para a educação, o amor dos pais para os filhos tem varias etapas: o amor dadivoso, amor que ensina, amor que exige, amor que troca, amor que retribui. O que falta nos pais de hoje é o amor que exige.
Na educação não se engole sapos. A todo sapo engolido pelos pais, é uma falta de educação que o filho aprende. Portanto, uma boa educação estimula que o filho faça em casa e que ele vai ter que fazer fora dela e não permite que ele faça em casa o que não podera fazer na sociedade.
Os pais não podem dar, emprestar nem exigir dos filhos a felicidade, mas tem como educa-los para serem felizes.
Creditos: Içami Tiba - Psiquiatra; Educador, Conferencista
Texto retirado da Seção Temática da Revista Aprendizagem de Março/ Abril de 2009

Um comentário:

Renata Sardinha disse...

MUITO BOM !!!!!ADOREI ESTES TEXTOS TB ! SHOW DE BOLA ! VOU USÁ-LOS EM REUNIÃO DE PAIS ! OBRIGADA
BEIJOS
RENATA